sábado, 10 de maio de 2008
Lucas 15:20
- E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.
sexta-feira, 9 de maio de 2008
1º DESAFIO DE DANÇA QUADRANGULAR
A morte do ídolo
A morte do ídolo
Pr. Airton Evangelista da Costa
Um descuido na condução do andor, e o ídolo foi ao chão. Espatifou-se. Pedaços do seu corpo e do seu cavalo se espalharam por todos os lados.
O lamentável acidente foi transmitido pela televisão, ao vivo e em cores, em tempo real. Se bem analisei, o ponto mais atingido foi a cabeça oca, que com a queda se separou do corpo, também oco. O ídolo desfigurou-se. Transformou-se numa matéria informe. Um monte de gesso imprestável.
Alguns foram ao socorro do acidentado. Era tarde. Entrara em óbito. Espanto e dor na face dos devotos. Não vi qualquer tipo de reza em favor do defunto.
Em meio à consternação geral, alguém trouxe uma palavra de alívio:
“Este ídolo era falso. Não devemos chorar a sua morte. Era um clone. O original está preservado”. Aleluias.
Instantes depois, colocaram no andor o verdadeiro ídolo montado no seu cavalo. E a procissão continuou aliviada, porém com redobrado cuidado.
O que fizeram com os cacos do ídolo? Não sei. Jogaram no lixo? Impossível. Seria um sacrilégio. Alguém deve ter colocado os fragmentos num recipiente qualquer. Qual a sua destinação? Não sei. Fazer as exéquias de praxe, com direito à cerimônia de corpo presente, não acredito. Do incidente, fica fortalecida a advertência popular: Cuidado, porque o santo é de barro.
09.05.2008
www.palavradaverdade.org
Pr. Airton Evangelista da Costa
Um descuido na condução do andor, e o ídolo foi ao chão. Espatifou-se. Pedaços do seu corpo e do seu cavalo se espalharam por todos os lados.
O lamentável acidente foi transmitido pela televisão, ao vivo e em cores, em tempo real. Se bem analisei, o ponto mais atingido foi a cabeça oca, que com a queda se separou do corpo, também oco. O ídolo desfigurou-se. Transformou-se numa matéria informe. Um monte de gesso imprestável.
Alguns foram ao socorro do acidentado. Era tarde. Entrara em óbito. Espanto e dor na face dos devotos. Não vi qualquer tipo de reza em favor do defunto.
Em meio à consternação geral, alguém trouxe uma palavra de alívio:
“Este ídolo era falso. Não devemos chorar a sua morte. Era um clone. O original está preservado”. Aleluias.
Instantes depois, colocaram no andor o verdadeiro ídolo montado no seu cavalo. E a procissão continuou aliviada, porém com redobrado cuidado.
O que fizeram com os cacos do ídolo? Não sei. Jogaram no lixo? Impossível. Seria um sacrilégio. Alguém deve ter colocado os fragmentos num recipiente qualquer. Qual a sua destinação? Não sei. Fazer as exéquias de praxe, com direito à cerimônia de corpo presente, não acredito. Do incidente, fica fortalecida a advertência popular: Cuidado, porque o santo é de barro.
09.05.2008
www.palavradaverdade.org
segunda-feira, 5 de maio de 2008
Ninho de águia
Ninho de águia
A águia empurrou gentilmente seus filhotes para a beirada do ninho.
Seu coração se acelerou com emoções conflitantes, ao mesmo tempo em que sentiu a resistência dos filhotes a seus insistentes cutucões.
Por que a emoção de voar tem que começar com o medo de cair?
Pensou ela. O ninho estava colocado bem no alto de um pico rochoso.
Abaixo, somente o abismo e o ar para sustentar as asas dos filhotes.
E se justamente agora isto não funcionar?
Ela pensou.
Apesar do medo, a águia sabia que aquele era o momento.
Sua missão estava prestes a se completar, restava ainda uma tarefa final: o empurrão.
A águia encheu-se de coragem.
Enquanto os filhotes não descobrirem suas asas não haverá propósito para a sua vida.
Enquanto eles não aprenderem a voar não compreenderão o privilégio que é nascer águia. O empurrão era o menor presente que ela podia oferecer-lhes. Era seu supremo ato de amor.
Então, um a um, ela os precipitou para o abismo. E eles voaram!
Às vezes, nas nossas vidas, as circunstâncias fazem o papel de águia.
São elas que nos empurram para o abismo.
E quem sabe não são elas, as próprias circunstâncias, que nos fazem descobrir que temos "asas para voar".
A águia empurrou gentilmente seus filhotes para a beirada do ninho.
Seu coração se acelerou com emoções conflitantes, ao mesmo tempo em que sentiu a resistência dos filhotes a seus insistentes cutucões.
Por que a emoção de voar tem que começar com o medo de cair?
Pensou ela. O ninho estava colocado bem no alto de um pico rochoso.
Abaixo, somente o abismo e o ar para sustentar as asas dos filhotes.
E se justamente agora isto não funcionar?
Ela pensou.
Apesar do medo, a águia sabia que aquele era o momento.
Sua missão estava prestes a se completar, restava ainda uma tarefa final: o empurrão.
A águia encheu-se de coragem.
Enquanto os filhotes não descobrirem suas asas não haverá propósito para a sua vida.
Enquanto eles não aprenderem a voar não compreenderão o privilégio que é nascer águia. O empurrão era o menor presente que ela podia oferecer-lhes. Era seu supremo ato de amor.
Então, um a um, ela os precipitou para o abismo. E eles voaram!
Às vezes, nas nossas vidas, as circunstâncias fazem o papel de águia.
São elas que nos empurram para o abismo.
E quem sabe não são elas, as próprias circunstâncias, que nos fazem descobrir que temos "asas para voar".
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